Estão dizendo por aí que o gigante
acordou.
E alguém dúvida?
E alguém dúvida?
O primeiro disco do Black Sabbath
com a formação Ozzy, Iommi, Butler, sem Bill Ward, substituído por Brad Wilk
(Rage Against the Machine) após 35 anos, é uma luz em um deserto de escuridão. O estado
catatônico do rock deu adeus momentâneo à inércia. Apesar da surpresa de
alguns, aí está “13” ,
soando como se a banda tivesse um pequeno hiato em sua história: lento, pesado,
redondo, como se fossem Tyranossauros Rex estremecendo o chão, devorando bichos
menores em uma única bocada, mortais do início ao fim.
Show no Brasil
Sem pensar duas
vezes e antes de ouvir “13”
não hesitei na hora de comprar meu ingresso para o show em São Paulo , no dia 11 de
outubro. O local para a “quebradeira” (no melhor dos sentidos) de Toninho &
CIA era uma dúvida, afinal, não há estádios disponíveis neste ano. Mas uma
empresa que cogita trazer uma grande banda não dá ponto sem nó e o Campo de
Marte irá abrigar a fenda no chão que os dinossauros prometem abrir. Tem muito fã
afirmando que já pode morrer após ver o Sabbath. Será um funeral elétrico
coletivo.