sábado, 6 de julho de 2013

Funeral elétrico coletivo


13” 

Estão dizendo por aí que o gigante acordou.

E alguém dúvida?



O primeiro disco do Black Sabbath com a formação Ozzy, Iommi, Butler, sem Bill Ward, substituído por Brad Wilk (Rage Against the Machine) após 35 anos, é uma luz em um deserto de escuridão. O estado catatônico do rock deu adeus momentâneo à inércia. Apesar da surpresa de alguns, aí está “13”, soando como se a banda tivesse um pequeno hiato em sua história: lento, pesado, redondo, como se fossem Tyranossauros Rex estremecendo o chão, devorando bichos menores em uma única bocada, mortais do início ao fim.

Divergências de lado quanto a Ozzy e Dio (descanse em paz, mestre) cada fã com sua preferência ou com sua paixão por ambos. Não importa. Essa é uma discussão menor após ouvir “13”. Quem esperava descascar um abacaxi busque outra fruta e aproveite-a para uma boa caipirinha.


Show no Brasil


Sem pensar duas vezes e antes de ouvir “13” não hesitei na hora de comprar meu ingresso para o show em São Paulo, no dia 11 de outubro. O local para a “quebradeira” (no melhor dos sentidos) de Toninho & CIA era uma dúvida, afinal, não há estádios disponíveis neste ano. Mas uma empresa que cogita trazer uma grande banda não dá ponto sem nó e o Campo de Marte irá abrigar a fenda no chão que os dinossauros prometem abrir. Tem muito fã afirmando que já pode morrer após ver o Sabbath. Será um funeral elétrico coletivo.

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