R$ 60 em um
ingresso do Pink Floyd. Cover. Que tal? R$ 600 em um
ingresso do Black Sabbath, na sagrada área vip. E aí? Imagine, então, quanto sairia presenciar uma passagem do Led Zeppelin por aqui. (Ainda sonho).
Cifras injustas,
para bandas que tem muito valor. Mas por que é tão caro ver um grande show no
Brasil? Ou um show estrangeiro em uma casa fechada? Até as bandas nacionais entraram neste ritmo
desagradável.
A pirataria,
facilidade em obter os álbuns na internet é uma desculpa. O material do artista
antes de chegar ao público passa por gravadoras e gigantes do entretenimento
que exploram a venda dos shows. No final das contas, trata-se de empresas - bandas x gravadores - em busca do melhor negócio. A festa da meia-entrada, disseminada nos quatro
cantos sem rigor, sem controle na entrada dos eventos, é outra explicação.
Conseguir uma carterinha de estudante sem estudar não é tarefa difícil.
Recentemente, o
Congresso – que retorna hoje do recesso - aprovou projeto que restringe em 40%
a venda de meia-entrada em eventos culturais. De acordo com artistas,
produtores, e empresários, à medida depende apenas de sansão da presidente
Dilma Rouseff (PT) e, deve reduzir em pelo menos 30% o valor dos ingressos.
Está aí uma coisa que quero ver.
Não conheço empresa que não absorva
ganho financeiro como lucro, ainda mais se tratando de multinacionais
poderosas, gigantes do entretenimento que, como monstros instalados por aqui
não têm pudor na arte do abuso.
O recado dos fãs nos últimos anos em grandes shows de pop e rock foi
claro. A ânsia do brasileiro para assistir grandes bandas, após 3 décadas de muitas
visitas proveitosas esmoreceu. Pesou no bolso. Ou o preço dos ingressos cai, ou ainda veremos muitos estádios com aquele vazio registrado na foto oficial do público.
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